terça-feira, 27 de maio de 2008

É assim


Acordei saudosa de sensações. Me conformei. Saudade, sensação, tristeza e solidão não são manifestações de Plástico.
Sigo só - por hoje. O caminho como eu escolhi é como é.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Imoral é ser infeliz!!

Nós que não precisamos provar nada para um Deus de Plástico apoiamos integralmente os direitos individuais de todos.
A vivência plena da sexualidade também é um direito.
Todas as formas de desejo são legítimas.
Ilegítima é a opressão.

ABAIXO A HIPOCRISIA E A PUTARIA VELADA!!!!
VIVA A DIVERSIDADE SEXUAL

terça-feira, 6 de maio de 2008

O Plástico e as Ilusões

Fico realmente abismada como as pessoas recebem e reproduzem um discurso, vivenciando sentimentos angustiantes ao tentarem adequar seus comportamentos aos propósitos superficiais e nada autêntico da industria do plástico - i.é. indústria cultural voltada para o lucro, e sem o propósito de incitar a reflexão. São milhares pessoas no mundo inteiro mobilizando e gastando suas energias para a conquista de objetivos fúteis e vazios!

Nego vê o Fabio Assumpção ou o Rodrigo Santoro dirigindo um carrão rodeados de mulheres maravilhosas e acha que a vida deles é perfeita; a Caras (bosta de revista!) mostra o palácio das celebridades que usam bolsas de mais de R$ 15.000,00 (sem nenhuma vergonha) e muitas mulheres ficam sonhando e desejando a vida fantástica e glamourosa da "artista" - enquanto pagam sua lipo à prestação. É por isso que nunca se ouviu falar tanto em depressão e stress.... A imagem do glamour, do sucesso, do que é beleza é uma construção cruel e injusta com todos os seres mortais porque inculcam objetivos e valores impossíveis; a depressão é compreensível numa sociedade em que a maioria se mata de trabalhar para conquistar objetos que os satisfazem materialmente por um curto espaço de tempo, deixando de lado tudo que diz respeito à essência, à alma e à vida em sociedade.

Devemos ser mais críticos com os valores/idéias/imagens que recebemos e tomamos como certas, transformando-as inconscientemente em ideais. A indústria cultural produz celebridades porque celebridades vendem desde o sapato que usam até a boate que frequentam. Mas nenhuma revista ou matéria do jornal nos falam das crises de depressão, das desilusões, dos fracassos ou patifaria dessas celebridades (a não ser que envolva crime ou bafão). Querem que acreditemos em suas vidas são perfeitas, pois assim seguiremos o exemplo deles (estilo de vida + personagem das telas) nos matando para comprar tudo que for possível (inclusive plástica) para nos sentirmos iguais ou próximos do universo deles.

...Mas ao menos nós, reles mortais anônimos, não corremos o risco de ver nossos tropeços e micos escancarados para o mundo; nem somos impedidos de fazer as coisas mais deliciosas e simples, como caminhar na rua sossegadamente num domingo ensolarado. A vida real das celebridades definitivamente não é o que parece. Clark Gable que o diga.