terça-feira, 25 de novembro de 2008

A ingenuidade me emociona e assusta. Temo não estar lá, sempre e nunca, sem poder fazer nada. Pensando bem, quem sou eu? Sou desastrada de vida que se vai como todas as outras. Afetada pelos ciclos lunares e meu extrato bancário depois do dia 20. Sou flor e sou trator, alimento-me de carne e vento. Tenho raiva sempre que faço o mesmo caminho para chegar aos lugares. Não quero uma vida fácil - já não a tenho. O meu tesouro busco a cada novo dia. E isso basta. O resto eu ignoro ou reinvento – que jeito? Quando não há chuva no calor, cuspo para cima só para me iludir.

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